sábado, 1 de outubro de 2011

A dona da floricultura...

São dez horas da manhã e Paty está no caixa da floricultura, que fica na  Zona Sul do Rio de Janeiro.
A flloricultura é uma firma que foi inaugurada pelos seus avós de origem alemã.
Paty é uma mulher mignon, loira, de cinquenta e seis anos. Mas, aparenta ter no máximo uns trinta anos...
Ela sempre diz que o tempo é o seu amigo e que as flores transformaram-lhe uma pessoa sempre jovial.
Seus pais estão aposentados há três anos da loja e foi uma decisão conjunta, porque a vida de comerciante é muito árdua e ela queria que seus pais pudessem aproveitar mais a vida.
Ela é ágil e acorda sempre às quatro horas da manhã e se dirige a um distribuidor no subúrbio para comprar as flores que, logo, serão compradas pelos seus clientes cativos.
Ela cuida com muito amor da loja, alíás, a sua infância e adolescência ficava grande parte do tempo na loja com seus pais.
Cursou a Faculdade de Biologia e é poliglota.
Não casou. O motivo?
Ela teve um relacionamento "espúrio" com o homem casado.
Era assim, que ela sentia o relacionamento, mas o amor fez com que mantivesse a esperança que tal homem a escolhesse...
Até que um dia, percebeu que o homem não a merecia e acabou o relacionamento.
Não pense que foi fácil!
Ela sofreu muito e sua terapia foi cuidar da loja com mais intensidade.
A loja abria todos os dias da semana.
Era muito cansativo a sua jornada de trabalho.
Ela decidiu que a vida, apenas, deu-lhe uma oportunidade de amar e, portanto, acabara o seu sonho de casar e ter filhos.
Um dia, apareceu na loja um homem de cabelos grisalhos, elegante e de belo sorriso, que lhe encomendou flores para uma mulher.
Paty pensou: - sorte a mulher que receberá as flores enviadas por este homem.
Paty, ficou desconcertada, era a primeira vez que atentava para um homem, após seu rompimento amoroso, há dez anos.
O homem era americano, trabalhava numa multinacional no Brasil, há quase dois anos, e seu nome era John,  divorciado e tinha um casal de filhos que moravam com ele.
Na verdade, as flores era para sua filha Cindy, que aniversariaria no dia seguinte, por isto a encomenda das flores.
John era bem simpático e falante. Em pouco tempo, os dois estavam falando em inglês sobre suas vidas.
Gente, eles marcaram um jantar: não é um espanto!
Bem, que sejam felizes!

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